Com a hegemonia estadual garantida, o Grêmio chega para o início da disputa do Campeonato Brasileiro com muita confiança e de moral elevada. Entretanto, ao mesmo tempo que comemora o feito, a direção trabalha nos bastidores para ajustar o planejamento e o mapeamento de mercado para os próximos meses.

Internamente, o elenco comandado pelo técnico Renato Portaluppi já tem as principais carências identificadas. Além disso, alguns atletas deixarão o clube em julho, o que abre espaço e aumenta ainda mais a necessidade de contratações. E para viabilizar isso, o clube já tem sua fonte de receitas definida.

O valor que o Grêmio terá para fazer contratações

O Grêmio assinou, nas últimas semanas, o novo contrato com a Rede Globo para os direitos de transmissão do Brasileirão entre os anos de 2025 e 2029. Por conta deste contrato, recebeu um adiantamento de cerca de R$63 milhões. Além disso, outros R$25 milhões também entram nos cofres do clube graças ao acordo pela venda do espaço das placas de publicidade no campo de jogo.

Com isso, aproximadamente R$88 milhões estarão disponíveis para o clube reforçar o elenco. Entretanto, a ideia da direção é utilizar parte deste recurso para organizar o fluxo de caixa e quitar valores importantes, como pagamento de comissões a empresários e parcelas de outros investimentos, por exemplo.

Existe a convicção de que o clube fará investimentos importantes para ter condições de disputar os maiores títulos do ano, como a Libertadores, a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro. O sistema defensivo é uma grande preocupação, principalmente com a indefinição sobre o futuro de Geromel, que tem contrato apenas até julho.

Nesta temporada, o Grêmio já gastou cerca de R$30 milhões em reforços. Foram eles:

  • Marchesín (goleiro);
  • Mayk (lateral-esquerdo);
  • Dodi (volante);
  • Du Queiroz (volante);
  • Soteldo (atacante);
  • Diego Costa (atacante);
  • Pavón (atacante)