Mesmo por um valor relativamente abaixo do pedido inicialmente, o Grêmio efeutou a venda do meia Bitello ao Dínamo Moscou, da Rússia. A operação, que foi finalizada no dia 14 de setembro, gerou a quantia de 10 milhões de euros (R$ 53 milhões na cotação da época) por 100% dos direitos econômicos do atleta.

Desta quantia, 70% é de direito do tricolor, ou seja, R$ 37,1 milhões. Com esta quantia, o clube ganha fôlego na busca por equilíbrio financeiro, já que o cenário do 1º semestre, no qual não contabiliza as vendas feitas na janela de transferências do meio deste ano. Além de Bitello, os empréstimos de Brenno e Adriel também renderam valores de imediato ao Grêmio.

Como funcionará o pagamento da venda de Bitello

Um fator importante para o Grêmio aceitar negociar Bitello foi a forma de pagamento do time russo. Do montante total, 75% ainda serão pagos nos próximos dias, cerca de 40 dias após a finalização do negócio, ou seja, R$39,7 milhões. Basicamente, o tricolor receberá o primeiro aporte da venda entre o fim do mês de outubro e o início de novembro. A outra parcela será paga em junho de 2024.

Vale lembrar que os demais 30% do valor serão pagos ao Cascavel, do Paraná, e que trabalhou o desenvolvimento do jogador até sua chegada ao Grêmio. Seu contrato com o Grêmio ia até dezembro de 2025.

Bitello assinou vínculo com o Dínamo Moscou até 2028 e seu salário convertido em Real, é de aproximadamente R$ 700 mil. Além disso, também está prevista em contrato bonificação por vitórias (de cerca de R$ 45 mil) e outros benefícios pessoais.

O fator financeiro, inclusive, foi essencial para o aceite do jogador sobre a proposta. Algumas semanas antes, o Feyenoord, da Holanda, sinalizou com valores menores para ambas as partes, mas contava com o desejo do meia por conta de um melhor cenário em termos de projeto esportivo, principalmente pela participação na UEFA Champions League.