O Grêmio pode voltar a utilizar o Estádio Olímpico. A possibilidade é bastante remota, mas pode ser uma saída para o clube caso o impasse que envolve a Arena não seja resolvido ou o atual contrato, que garante ao tricolor a gestão da Arena a partir de 2033, não seja cumprido.

A informação foi divulgada primeiramente pelo jornalista Jocimar Farina, de GZH. Além de lutar pela manutenção do acordo em vigência, a direção do Grêmio trabalha em outra frente para assumir a gestão do estádio de forma antecipada. Por outro lado, o atual acordo exige que o clube entregue o terreno do Estádio Olímpico para as empresas Karagounis e OAS.

O antigo estádio gremista ainda gera custos de manutenção. De acordo com o clube, aproximadamente R$1,5 milhão por ano são gastos com segurança e limpeza do local, que não recebe jogos desde fevereiro de 2013. Vistorias também são realizadas periodicamente para evitar focos de dengue, por exemplo.

Mesmo que hoje a situação seja do clube assumir a gestão da Arena a partir de 2033, o clube observa os encaminhamentos judiciais. Em caso de prejuízo nas decisões envolvendo o poder público e as partes envolvidas, o Grêmio buscará alternativas e uma delas é retornar ao Estádio Olímpico.

O custo total para a construção da área da Arena do Grêmio, de acordo com o balanço da Metha, foi de aproximadamente R$700 milhões. Apenas o estádio custou R$600 milhões.

Para retornar ao Olímpico, o clube precisaria viabilizar a reforma através de um investidor ou usar receitas próprias para viabilizar a reforma da área. Por isso, este cenário é considerado muito distante.