O ex-atacante argentino Germán Herrera relembrou em entrevista aos repórteres Filipe Gamba e Lucho Silveira a parceria com Maxi López no ataque do Grêmio em 2009, quando o Tricolor chegou na semifinal da Copa Libertadores.

Na temporada em que a dupla de ataque argentina atuou junta, foram 24 gols marcados. Herrera foi autor de sete em 43 jogos, enquanto Maxi López fez 17 em 41 partidas.

"Foi muito bom. Foi uma boa dupla. A gente já se conhecia, tinha jogado na seleção argentina sub-20 e havia treinado bastante. Só que tinha passado sete anos e não tivemos mais contato. A gente se dava bem, o estilo dele era parecido com o meu. Muita entrega e fez um bom completo, mas o grupo todo, não gosto de falar de um ou dois jogadores. O grupo todo foi muito importante, o Órteman também. Os estrangeiros estavam muito juntos, as famílias perto", contou Herrera.

Segundo maior artilheiro gremista estrangeiro no Campeonato Brasileiro com 13 gols, Herrera atuou com a camisa do Grêmio em 2006, temporada após Batalha dos Aflitos. E dois anos depois retornou ao Imortal. Foram 84 partidas e 20 gols marcados, além do título do Campeonato Gaúcho de 2006.

Papo com Schiavi

Zagueiro do Grêmio na temporada de 2007, o argentino Rolando Schiavi revelou em entrevista para os repórteres o que motivou a sua saída do Tricolor depois de sete meses atuando em Porto Alegre.

"Tudo por causa do Pelaipe. Tive problemas com Pelaipe. Meu filho teve um problema e precisava fazer uma operação na vista. Então precisei voltar para a Argentina para ele fazer a operação. Aí o Mano Menezes me colocou no banco e tudo bem, só que o Pelaipe falava que eu era muito caro para estar no banco. Depois que começamos o Brasileirão, ganhamos do Inter de Porto Alegre, eu fui titular. Aí depois eu pedi para sair. Não gostei da forma que foi conduzida a situação", revelou o argentino.