Apos assumir o clube no início deste mês, a nova direção do Grêmio estabeleceu e anunciou sua maior prioridade: Reequilibrar o clube financeiramente. Nos últimos anos, o clube enfrentou dificuldades de investimento e também para quitar dívidas com joagdores, agentes e outros clubes.

Punido pela FIFA e proibido de registrar novos atletas por conta de um transfer ban imposto por atraso de pagamento, o clube definiu internamente, através dos seus novos dirigentes, que a geração de receitas imediatas será o maior foco de trabalho de todos os setores do clube.

Grêmio reduz folha salarial e gera vendas de jogadores

Uma estratégia adotada pelos novos dirigentes do Grêmio é a redução da folha salarial. Dois jogadores que estavam em reta final de contrato não permaneceram: O lateral-esquerdo Enzo e o volante Alex Santana.

Outro atleta com salário relativamente considerável e que está próximo de deixar o Grêmio é o atacante Cristian Olivera, que negocia com o Bahia. Entretanto, neste caso, o atleta está sendo vendido pelo tricolor gaúcho por aproximadamente R$ 16 milhões.

Outra venda importante é a do atacante Alysson, que está se transferindo ao Aston Villa, da Inglaterra. O Grêmio receberá 9 milhões de euros (R$ 58,3 milhões) e ainda pode receber outros R$ 13 milhões caso o atleta cumpra com objetivos esportivos.

Este cenário de muitas saídas deve seguir até o início da próxima temporada. Embora alguns atletas sejam considerados essenciais para a montagem do time de 2026, a maior parte do elenco pode ser negociada se os moldes e valores das ofertas forem satisfatórios.

Ao fim desta temporada, o custo mensal do elenco do Grêmio era de R$ 21 milhões. Os novos dirigentes entendem que uma quantia saudável para o clube seria de até R$ 17 milhões. Por isso, a necessidade de acertar saídas de atletas com pouca perspectiva de aproveitamento no próximo ano.