O bom começo dentro de campo do Grêmio recuperou a autoestima do torcedor. No entanto, o alto número de lesões no elenco desde a fase final do Campeonato Gaúcho está preocupando os gremistas e a direção do Tricolor.

Nesta terça-feira (18), o vice-presidente de futebol Paulo Caleffi respondeu perguntas dos repórteres em coletiva de imprensa. Um dos temas tratados foi sobre a elevada quantidade de lesões no grupo do técnico Renato Portaluppi.

Os casos mais graves são do lateral-esquerdo Reinaldo e do volante Villasanti. O ex-jogador do São Paulo teve diagnosticada ruptura parcial do ligamento colateral do joelho esquerdo. A estimativa foi de 6 semanas de recuperação. Já o paraguaio sofreu múltiplas fraturas na face após dividida com o próprio companheiro, o zagueiro Kannemann, na partida contra o Santos.

Paulo Caleffi relatou que as lesões musculares não foram consequência de desgastes de treinamentos ou jogos. O dirigente explicou que as intercorrências aconteceram por algum movimento de tração.

"Nenhuma lesão muscular se tratou de jogadores que estavam com desgaste de treinamento ou jogos. Nenhuma. Todas elas foram por algum movimento de tração. Seja pela chuteira ter travado ou por esforço atípico no lance. O Fábio teve uma abertura adicional da perna e o Pepê teve uma situação de travar no campo do Ypiranga. Nenhum dos atletas teve uma situação que o Departamento Médico tenha sido pouco cauteloso ou não tenha comunicado a comissão técnica de algum risco. Pelo contrário: houve a situação da recomendação de não utilizar o Cristaldo contra o Ypiranga pelo risco de lesão e o Suárez no jogo contra o ABC. E ainda o Felipe Carballo. Apesar do alto número de lesões, nós temos bem identificadas as razões. Há também alguns fatores como metodologias de treinos diferentes nos clubes que os jogadores estavam anteriormente. E o fato de que alguns desses atletas não vinham jogando com muita frequência anteriormente".