O primeiro passo para o Grêmio viabilizar a chegada de Luis Suárez foi atrair um grupo de parceiros comerciais capazes de bancar o salário milionário da estrela do uruguaio.

Além das empresas Esportes da Sorte e Marquespan, o Arroz Prato Fino, do empresário Celso Rigo, é um dos investidores nos custos do camisa 9 do Grêmio.

Durante o programa "Um Assado Para..." do jornalista Duda Garbi, no Youtube, o arrozeiro revelou os bastidores da chegada do artilheiro do Grêmio na temporada.

"O Antônio Brum e o Paulo Caleffi estavam muito entusiasmados, enquanto o presidente Alberto Guerra estava mais reticente, claro. Demandava de um recurso, mas ele foi dialogando e depois, falou para irmos em frente. Com aval do presidente as coisas fluiram".

Responsável por aportes financeiros nas contratações de jogadores como Miller Bolaños e Giuliano, Celso Rigo destacou que a vontade de Luis Suárez atuar pelo Grêmio foi fundamental para o acordo ser firmado.

"Foi uma negociação um pouquinho truncada, porque tem vários cenários que não são divulgados, alguns custos. Era a montagem de um projeto que não era tão simples. O importante é falar que só foi viável porque o próprio jogador queria vir. Ele começou a ver que estavam chegando Cristaldo e o Carballo, tinha também o Kannemann. Começou a dar aquela analisada, ele deixou de ganhar uma remuneração muito maior no México para ficar perto da família. O Lucas conversou com ele também. Aí as coisas foram se encaixando".

Fábio Rigo, filho de Celso Rigo, contou que Luisito pediu para os possíveis parceiros comerciais do Grêmio apresentarem as empresas. E que a estrela do futebol mundial recusou o patrocínio de uma casa de apostas.

"Para fazer a participação como empresa, foi pedido para que houvesse uma apresentação da empresa. Tivemos que apresentar a empresa para ele aceitar como um dos patrocinadores. Porque ele gostaria de saber quem seriam os parceiros. Ele recusou alguns patrocinadores. Ele é um cara que cuida mesmo. Na época recusou um patrocínio de uma casa de apostas".