Na última terça-feira (13), a Justiça de São Paulo se manifestou a favor do pedido de três bancos para a penhora da Arena do Grêmio. O Tricolor divulgou comunicado oficial para tranquilizar os torcedores gremistas.

A penhora foi determinada a pedido do Banrisul, do Banco do Brasil e do Santander, que cobram o montante de R$ 266 milhões financiados para a construção do estádio. A decisão da Justiça cabe recurso.

O Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense vem a público se manifestar sobre a decisão proferida pela Justiça Estadual de São Paulo com relação à penhora da Arena, divulgada pela imprensa nesta terça-feira, 13.

O Clube informa que este é um assunto que vem sendo acompanhado de perto pela atual gestão, por advogados internos e externos designados para tratarem especificamente sobre o assunto.

É importante frisar que o Grêmio não é parte neste processo e que tem direito de receber a Arena livre e desembaraçada de quaisquer ônus.

Com isso, o Clube, por meio da presente nota, visa tranquilizar a sua torcida que continuará como mandante de seus jogos no estádio.

O tema seguirá merecendo a melhor da nossa atenção e, quando oportuno, a instituição poderá, eventualmente, trazer novas informações aos nossos torcedores.

A Arena Porto-Alegrense, empresa responsável pela administração da Arena confirmou, em nota, que entrará com recurso na Justiça.

Sobre as notícias veiculadas recentemente tratando da penhora da Arena do Grêmio, a Arena Porto-Alegrense, gestora do estádio, esclarece que a penhora efetivada sobre o imóvel tem como objetivo garantir a execução da dívida movida pelos credores e assim permitir que as defesas apresentadas pelos devedores sejam apreciadas.

Portanto, trata-se de um procedimento técnico inerente ao processo. As referidas defesas têm questões substanciais, inclusive de excesso de valor em execução, que ainda receberão resposta pelo Judiciário. Vale destacar, ainda, que o imóvel Arena só pode responder por 8% da dívida, conforme estipulação contratual e que todos estes assuntos permanecem sendo discutidos judicialmente. De qualquer modo, a decisão será questionada via recurso, em razão de possíveis nulidades.