A janela de transferências está oficialmente fechada, mas alguns jogadores do Grêmio já estão pensando sobre o futuro de suas carreiras. O atacante uruguaio Cristian Olivera, por exemplo, autorizou alguns empresários a buscarem propostas para uma transferência na próxima janela, no fim deste ano.

De acordo com informação divulgada primeiramente pelo jornalista Bruno Flores, da Rádio Gaúcha, Cristian Olivera está insatisfeito com o seu aproveitamento recente no elenco comandado pelo técnico Mano Menezes. Por isso, e visando a disputa da Copa do Mundo em 2026, o jogador deseja ter maior minutagem dentro de campo.

Já o Grêmio, por sua vez, entende que em determinadas situações da temporada, o comportamento do atleta poderia ter sido melhor. Em episódios de reapresentação após data FIFA, por exemplo, a direção gremista alega que o atleta não cumpriu com algumas programações estipuladas.

Cristian Olivera em ação pelo Grêmio. (Foto: Lucas Uebel / Grêmio FBPA)

A ideia do Grêmio, embora não trate a situação como algo relevante neste momento, é de somente realizar uma transferência em caso de proposta que seja com valores importantes. Por não ter um salário elevado, o jogador não é visto como essencial para um processo de redução do custo mensal do time, por exemplo.

Cristian Olivera foi comprado pelo Grêmio no início deste ano por 4.5 milhões de dólares (R$ 24,5 milhões na cotação da época) e se tornou a compra mais cara da história do clube. Seu contrato com o tricolor tem duração até dezembro de 2028.

Nos últimos jogos, Cristian Olivera ficou no banco de reservas e na última partida do Grêmio, quando derrotou o Vitória, sequer foi utilizado pelo técnico Mano Menezes. Para as próximas partidas do time, diante de Santos e Red Bull Bragantino, o atleta não viajou com a delegação por conta de um desconforto muscular.

Atualmente, a folha salarial do Grêmio tem custo mensal de aproximadamente R$ 21 milhões. Em 2026, a ideia é realizar um processo de redução de custo, mas outros nomes do time, com maior remuneração, são considerados prioridades de saída.