O STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) julgou, na manhã desta terça-feira (25), as infrações acusadas a três nomes do Grêmio: O lateral-esquerdo Marlon, o zagueiro Walter Kannemann e o diretor de futebol, Cesar Augusto Peixoto. Embora a decisão final tenha sido mais leve do que a denúncia em si, o tricolor terá desfalques para os próximos jogos.

O julgamento ocorreu pela expulsão do zagueiro e pela entrevista do lateral após a derrota contra o RB Bragantino, fora de casa. Kannemann e Marlon foram enquadrados no artigo 243-F do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), enquanto Cesar Augusto Peixoto foi denunciado no artigo 258. E após a apreciação da situação e a manifestação da defesa, que pediu a absolvição de todos os envolvidos, a decisão final foi tomada.

STJD aplica punições para Kannemann, Marlon e dirigente do Grêmio

No caso de Kannemann, a decisão tomada pelo tribunal foi por aplicar a punição de apenas um jogo. Como o zagueiro já cumpriu a suspensão automática pela expulsão, ele está liberado para os últimos compromissos do Grêmio na temporada.

No caso de Marlon, houve a avaliação do tribunal de que "embora tenha sido no calor do jogo", as declarações foram graves. Por isso, a decisão da relatora e acompanhada por seus colegas foi de aplicar a punição por duas partidas.

Sendo assim, Marlon será desfalque diante do Fluminense. O Grêmio ainda trabalha para conseguir um efeito suspensivo, mas até obter a resposta, não poderá contar com o atleta.

Já Guto Peixoto teve episódios após o jogo relatados em súmula. Por proferir palavras contra a equipe de arbitragem, o dirigente gremista recebeu a punição mínima do artigo denunciado, que era de uma suspensão de 15 dias de suas atividades.

A defesa do Grêmio pediu a absolvição se baseando na decisão da CBF de afastar o árbitro do jogo, Lucas Casagrande, por entender que a expulsão aplicada para Kannemann e o pênalti marcado por toque de mão de Marlon foram equivocados. A argumentação foi válida para reduzir a pena pedida inicialmente pela relatora da denúncia.