No dia 10 de outubro de 1989, o Grêmio derrotou o River Plate por 2 a 1, no Estádio Olímpico Monumental, e avançou às quartas de final da Supercopa Sul-Americana. O Tricolor Gaúcho teve uma grande atuação, se consolidando ainda mais como uma das maiores forças da América do Sul.
Com um bom público empurrando o Grêmio no Olímpico, era preciso reverter o placar do primeiro jogo, na Argentina. Com uma noite iluminada de Adílson e Kita, o Tricolor Gaúcho bateu o River por 2 a 1 e garantiu a classificação.
Empurrado por um bom público no Olímpico, o Grêmio entrou em campo determinado a reverter a vantagem argentina. O Tricolor contou com a inspiração de Kita e Adílson Heleno, autores dos gols da vitória por 2 a 1.
Grêmio venceu o River nos pênaltis
Após o placar de 2 a 1 para o Grêmio no tempo normal, a decisão da vaga foi para os pênaltis. O Tricolor Gaúcho venceu pelo placar de 4 a 2.
Na ocasião, o técnico Cláudio Duarte escalou o time com: Gomes; Alfinete, Edinho, Luís Eduardo e Hélcio; Jandir, Cuca, Adílson Heleno e Assis; Kita e Paulo Egídio.
A classificação se tornou histórica também por ser sobre o poderoso River Plate. O clube argentino, já era tradicional na América do Sul e contava com nomes de destaque na equipe. O duelo teve clima de decisão desde o primeiro minuto, com muita disputa e intensidade de ambas equipes.
Fazendo valer a força da Torcida Tricolor no Monumental, o Grêmio consolidou a classificação histórica.
O que era a Supercopa Sul-Americana?
A Supercopa Sul-Americana reunia apenas os campeões da Copa Libertadores, o que dava ao torneio um caráter nobre e de alto nível técnico. Participar já era sinal de prestígio; vencer, então, representava consolidar a tradição internacional do clube.
O Grêmio, campeão da Libertadores em 1983, enfrentou gigantes do continente e manteve viva a reputação de time copeiro, característica que se estenderia por décadas.
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