A nova direção do Grêmio colocou a organização financeira como prioridade absoluta. O foco é regularizar pendências com jogadores, empresários, fornecedores e outros clubes, visando um bom início para a temporada 2026. Um dos casos que mais exige atenção envolve o atacante Martin Braithwaite, contratado pelo Tricolor Gaúcho em 2024.

O clube ainda tem um débito de cerca de R$ 7 milhões com o jogador, valor referente às luvas acertadas no momento da contratação. A situação veio a público recentemente e passou a ser tratada como urgente nos bastidores. A gestão entende que resolver esse impasse é essencial para manter um ambiente interno estável.

Grêmio traça plano para quitar dívidas

Internamente, o Grêmio trabalha com a meta de resolver as principais pendências financeiras ainda neste mês. Além do valor devido a Braithwaite, a direção também busca sanar outras obrigações que hoje limitam o clube no mercado. Entre elas, o transfer ban imposto pela FIFA, causado pelo atraso no pagamento de uma parcela da compra de Matías Arezo junto ao Granada, da Espanha, em valor próximo a R$ 6 milhões.

Para viabilizar esse movimento, o Tricolor Gaúcho aguarda a entrada de novos recursos. Parte desse dinheiro deve vir da negociação do jovem Alysson com o Aston Villa. Mesmo com pagamentos previstos de forma parcelada, o clube avalia antecipar os valores por meio de um fundo de investimento, garantindo fôlego imediato para limpar o passivo antes da virada do ano.

Situação de Braithwaite é tratada como prioridade

No caso de Braithwaite, a dívida chegou a ser renegociada em agosto, com um novo cronograma de pagamentos. A primeira parcela foi quitada em setembro, mas as demais acabaram atrasando. Desde então, o atacante aguarda uma definição por parte do clube.

A atual gestão pretende retomar o acordo o quanto antes. A intenção é evitar novos desgastes, manter a relação com o atleta em bons termos e avançar com mais tranquilidade no planejamento esportivo para 2026.