2022 é um ano extremamente importante para o futuro do Grêmio em todos os quesitos. Se dentro de campo o acesso ficou mais próximo após a vitória sobre o Vasco, é fora dele que estão boa parte das atenções da torcida. Com as eleições do clube se aproximando, 2023 já está em debate e planejamento pelas pessoas que podem ter a caneta na mão e definir os rumos do tricolor.

Uma das decisões mais importantes para o próximo presidente gremista será a escolha pelo técnico que terá a missão de manter o time na 1ª divisão. Entretanto, esta decisão estará nas mãos do atual técnico, Renato Portaluppi, que tem contrato vigente até o dia 5 de novembro deste ano.

Volta de Renato modificou ambiente político

Desde o retorno de Renato Portaluppi, alguns dos candidatos a presidência do Grêmio já declararam publicamente que o desejo é permanecer com a atual comissão técnica para a próxima temporada. Cenário diferente do que se apresentou anteriormente, já que algumas correntes do clube defendiam a contratação de um técnico diferente para a série A principalmente pelo desempenho ruim do time de Roger Machado.

Além disso, internamente o entendimento é que um possível insucesso com outro técnico abrevie seu trabalho. Com isso, permanecer com Renato também significa ter o ambiente externo tranquilo para a remontagem do elenco.

Com o aval interno, é Renato quem escolherá se vai continuar no Grêmio para a próxima temporada. Mais do que as questões pessoais, é necessário que o clube apresente a possibilidade de montar uma equipe qualificada e que tenha condições de competir nas 3 competições que o clube terá no próximo ano: Campeonato Gaúcho, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro.

Tal mudança de fotografia requer investimento. Com 13 jogadores em fim de contrato com o clube, a tendência é de um altio número de saídas e de reforços para a próxima janela de transferências.

Vale lembrar que, caso confirme sua volta para a 1ª divisão, o Grêmio terá um aumento de cerca de R$110 milhões com as cotas de TV. Por outro lado, iniciará o pagamento de dívidas previstas, como a rescisão de Douglas Costa, por exemplo.