A derrota do Grêmio para o Huachipato, do Chile, por 2 a 0, em plena Arena, colocou o Tricolor em uma situação extremamente complicada na Copa Libertadores. No Grupo C, o clube, com duas derrotas, ainda não somou pontos, algo inédito na sua história na competição.

Os próximos dois confrontos serão longe de Porto Alegre, no entanto, em 1995, ano do bicampeonato gremista, e 2019, quando foi semifinalista, houveram cenários parecidos. O Grêmio teve um empate e uma derrota nas duas primeiras rodadas da fase de grupos.

No último ano citado, também sob o comando do técnico Renato Portaluppi, o Grêmio, em três jogos, somou apenas um ponto. Um empate por 1 a 1 na Argentina contra o Rosario Central, derrota por 1 a 0 para o Libertad, na Arena, e revés pelo mesmo placar para a Universidad Católica, em Santiago. E apesar da adversidade, o Imortal venceu as três partidas restantes e garantiu classificação na segunda colocação do grupo, com 10 pontos.

Na atual edição, o Grêmio é o lanterna do Grupo C com duas derrotas em dois jogos. Os chilenos do Huachipato lideram com quatro pontos, à frente do Estudiantes no saldo de gols. O The Strongest, em terceiro, soma três pontos, colocação que o garantiria uma vaga na Sul-Americana.

Possíveis cenários

Com quatro rodadas e 12 pontos em disputa, o Grêmio garante classificação se vencer todos os duelos. A próxima partida será contra o Estudiantes, em La Plata, na Argentina. Se conquistar a vitória, o Tricolor fica a um ponto de distância e torce por um empate entre Huachipato e The Strongest.

Se empatar no estádio Jorge Luis Hirschi, o Imortal soma um ponto e poderá alcançar no máximo 10, ainda com chances de classificação. No entanto, terá de torcer por resultados paralelos, além de ser obrigado a vencer nas últimas três rodadas.

Já em caso de derrota na Argentina, além de somar nove pontos, o Grêmio precisará torcer para Estudiantes ou Huachipato, empatados na liderança, não somarem mais do que três pontos.