Alvo de vaias dos torcedores do Grêmio após a derrota para o Huachipato pela 2ª rodada da Copa Libertadores, o goleiro argentino Marchesín demonstrou incômodo e comentou sobre as críticas recebidas em entrevista na zona mista da Arena do Grêmio.

Contratado para resolver os problemas dos goleiros gremistas em 2023, o jogador de 36 anos ironizou as reclamações da torcida sobre os dois gols sofridos para o time chileno. Marchesín foi um dos atletas que conversou com a imprensa no pós-jogo.

"Vocês têm que falar. Às vezes falam demais, às vezes colocam bola no ângulo e a culpa é do goleiro. Mas tenho que trabalhar, sei que tenho que melhorar. Fazia tempo que não jogava. Com o passar dos jogos, vou ganhando mais segurança. Mas estou aberto às críticas construtivas, às críticas que podem ajudar a crescer. Mas quando há má vontade [é diferente]. Obviamente entendo que os torcedores fiquem chateados. Vim aqui para dar o melhor. Talvez as coisas não estejam acontecendo como gostaria. Mas eu sei o que sou como goleiro, minha carreira fala por si só. Resta trabalhar e reverter esse momento", disse.

Marchesín chegou ao Grêmio após se recuperar de lesão no tendão de aquiles e logo em seus primeiros jogos, no clássico Grenal, foi diagnosticado com problema muscular que o afastou dos gramados por seis partidas. Assim, Caíque ganhou sequência e o técnico Renato Portaluppi iniciou um revezamento na reta final do Gauchão e início da Libertadores.

"Sem dúvida que quando se tem sequência de jogo é mais fácil. Entrei depois de um mês sem jogar. Mas são decisões do treinador que temos que respeitar. Estou aqui para trabalhar, dar o meu melhor. Estou aqui para apoiar a equipe. É um grupo de trabalho muito bom, e estamos juntos. Quando joga um, o outro tem que dar o melhor para seguir crescendo como goleiro", finalizou.