No ainda instável Grêmio de 2023, um jogador segue com alta regularidade e em evolução constante: Bitello. O jogador de 23 anos, lançado por Roger Machado na temporada passada, é peça fundamental no esquema tático de Renato, inclusive atuando em diferentes funções do meio-campo.

Já são 23 jogos nesta temporada, contando Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro e Campeonato Gaúcho. Além disso, esteve em campo nas últimas 13 partidas do time e em todas elas jogou pelo menos 81 minutos. Tal sequência e quantidade de partidas geraram um grande desgaste físico e consequentemente, alto risco de lesão.

O quadro clínico de Bitello e os cuidados do Grêmio nos bastidores

Após o empate por 0x0 contra o Fortaleza no último domingo (14), o técnico Renato Portaluppi revelou que Bitello sente fortes dores no músculo adutor da coxa e também comentou que o gramado sintético do Allianz Parque (estádio do Palmeiras), agravou a situação.

Internamente, a comissão técnica tem muita preocupação com a situação de Bitello. Sua importância para a equipe e a oscilação de desempenho do sistema coletivo fazem com que a preservação seja feita no dia a dia. A estratégia é: Administrar a carga nos treinamentos e tratamento intensivo com a fisiologia para diminuir as dores no local. As avaliações e relatos do jogador sobre sua situação são feitas diariamente.

O cuidado também é grande por conta do baixo número de opções no elenco. Neste ano, o Grêmio já teve 16 casos de lesão confirmadas, que tiraram atletas de algumas partidas e treinamentos. Por isso, a ideia é adotar cautela e evitar ao máximo novas baixas no time.